Era 1h23 do dia 26 de Abril de 1986 quando o quarto reator da usina de Chernobyl explodia de forma catastrófica, entrando para a história como o maior acidente nuclear do mundo.
Era pra ser só um teste, a intenção era testar o comportamento do reator nuclear com baixos nível de energia, mas o resultado foi uma explosão destruidora. Ainda hoje não se sabe ao certo o que de fato ocorreu, algumas correntes atribui a explosão a uma falha de projeto do reator, outra corrente defende que o problema só ocorreu por falha humana, mas muito tempo depois, acho que o mais plausível é admitir que o problema foi uma junção dos dois, falha humana na operação e falha de projeto.
O acidente de Chernobyl jogou no ar uma quantidade incalculável de material radioativo, material este que provocou mortes e anomalias para as pessoas da regiões, e talvez o efeito teria sido ainda pior, não fosse todos os procedimentos adotados para minimizar o problema. O primeiro passo foi remover das proximidades aproximadamente 45000 mil pessoas, e seguida foi montada uma super operação de limpeza contando com mais de 600 mil pessoas. Para conter as chamas da explosão foi utilizado areia e chumbo.
Para isolar o reator para evitar que mais material radioativo fosse jogado no ar, foi construído uma espécie de sarcófago de concreto, aço e chumbo, mas mesmo com essa construção, a região não pode voltar a ser habitada, e o nível de radioatividade no ar, naquela região ainda continua alto.
Enfim, um acidente daquela magnitude deveria ter feito as pessoas repensarem as idéias de usinas nucleares, por outro lado, o mundo consome cada vez mais energia, e não fosse as usinas nucleares espalhadas pelo mundo, certamente já estaríamos em crise, são as duas faces de uma moeda.
Recentemente o tema “Usinas Nucleares” voltou a tona com o terremoto seguido de tsunami que ocorreu no Japão, que afetou uma usina nuclear.
Será que estamos protegidos? Acho que dificilmente passaremos por outra catástrofe grandiosa como foi a Chernobyl, talvez hoje o mundo esteja tecnológicamente mais preparado, o grande problema é que quando se trata de usinas nucleares, o acidente não precisa ser exatamente catastrófico para que se faça muitas vitimas, isso porque, na maioria das vezes são vitimas silenciosas, já que só o tempo mostra os efeitos da exposição a radiação.
Eu não sou contra o progresso, e portanto não sou contra as usinas nucleares, mas sou a favor de um maior controle deste tipo de energia, sabemos que é necessário, e sabemos também que todos os outros tipos de energia trazem consigo algo de ruim, então o que temos esperamos é que os erros sejam evitados, principalmente quando se trata da energia nuclear, por ser potencialmente destruidora.
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