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segunda-feira, 6 de maio de 2013

Somos Tão Jovens





Desde que fiquei sabendo das gravações, este era o filme que eu mais esperava, e enfim ele estreou, eu é claro não podia de deixar de assisti-lo já no primeiro fim de semana de estreia, então no sábado fui pra o cinema.
Somos Tão Jovens conta a história do surgimento da principal banda de rock brasileira, ele busca resgatar as raízes da Legião desde o surgimento como Aborto Elétrico, mostrando um pouco da vida do ícone da música brasileira Renato Russo.
Muitas das músicas da Legião estão inseridas no filme, e de forma envolvente o filme conta a história de várias destas músicas, mostrando como se deu a composição de muitas delas. É claro que o filme é uma obra de ficção baseada na biografia de Renato Russo, o que portanto não garante a veracidade de tudo, mas isso não tira o encanto do filme.
A vida de Renato é retratada no filme desde o tempo em que era professor de inglês, mostrando que Renato Russo sempre esteve ligado a música, e principalmente, que ele sempre esteve a frente de seu tempo.
Gostei da forma como o filme tratou a homossexualidade de Renato, não foi nada exagerado como, por exemplo, em Cazuza, mas é claro, Cazuza era EXAGERADO por si só, Renato Russo sempre foi mais contido na sua condição sexual, e o filme mostra o lado sentimental da homossexualidade do cantor, sem explorar de fato o sexo.
A família, as amizades, a música, o filme retratou o universo de Renato mostrando-o como alguém inconformado com a politica brasileira, um cara rebelde que aos poucos vai se mostrando sentimental e se transformando junto com sua música.
Devo confessar que espera mais do filme, quando as luzes se acendem fica um gostinho de quero mais, afinal de conta o filme acaba quando a Legião Urbana começa, na verdade era esta a intensão do filme, mostrar o lado da história que ninguém conhece, afinal a Legião Urbana como fenômeno do rock brasileiro todo mundo começa.
Tem os prós do filme terminar por ali, como por exemplo não explorar a morte de Renato Manfrendine em decorrência da Aids, como por exemplo em Cazuza, até porque, para os fãs a imagem que fica de Renato Russo é aquela dos velhos tempos.
Talvez num futuro próximo um novo filme conte a história de Renato Russo depois da Legião, mas enfim, esta seria uma outra história que com certeza renderia outro grande filme.
Para quem é fã de Renato Russo e a Legião Urbana eu aconselho a ir assistir, não dá pra ficar de fora, quem não também deveria assistir por tudo que esta história representa não só para o rock, mas como para música brasileira.
Agora é aguardar até 30 de Maio, data prevista para a estreia de Faroeste Caboclo, filme inspirado na música épica da Legião Urbana.
 

 

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