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terça-feira, 29 de junho de 2010

O Sorvete de Baunilha


Ontem, antes de finalizar o Caso Fiat – O recomeço, como de costume fui ao Google images para achar uma figura que ilustrasse o post, em geral faço isso coloco a palavra do título do post e clico em pesquisar e vasculho a imagem para encontrar algo que reflita o que o post diz, a de ontem por exemplo, uma flor nascendo no meio do concreto traduz muito meu sentimento diante do caso Fiat, ou seja, há esperança mesmo onde alguns não enxergam.
Mas ao clicar na dita flor para poder copiá-la, caí num blog chamado viver urbanamente, num post “PÓS VENDA - SORVETE DE BAUNILHA E A GM”, meu caso é da FIAT e este falava a respeito da GM, no post o autor Sérgio Gollnick, cita uma história sobre um carro que não funcionava sempre que o cliente comprava sorvete de baunilha, e enquanto todos faziam piada em cima do caso, um funcionário decidiu investigar o que ocorria, constatou que de fato o carro não funcionava sempre que o sabor escolhido era o de baunilha, desta forma o funcionário decidiu investigar o que ocorria, fez o teste vários dias, e se o sorvete fosse de qualquer outro sabor o carro funcionava normalmente, mas se fosse o de baunilha não tinha jeito, ele não funcionava, depois de muitos dias e muitas anotações, a conclusão foi a de que o sorvete de baunilha levava menos tempo para ser comprado, pois ficava mais perto, e era por causa desse pequeno espaço de tempo que o problema ocorria, isso porque não havia tempo suficiente para que o motor esfriasse, e isso fazia com que os vapores da combustão não se dissipavam impedindo assim uma nova partida. Então a GM modificou o sistema de ignição da linha de carros e o problema não ocorreu mais.
Ou seja, onde todos os funcionários envergaram uma piada, houve pelo menos um que decidiu levar o caso a sério, e descobriu um problema sério, que talvez não fosse descoberto nunca.
A idéia de que o cliente deve ser respeitado é ainda mais fortalecida com esta história, a GM poderia ter ignorado o fato e ter ficado com um cliente insatisfeito para o resto da vida, e que provavelmente espalharia o caso negativo para todos os cantos, mas ao invés disso, graças a um funcionário que ousou acreditar no impossível o caso teve um novo fim.
Quando pesquisava a imagem, também achei a frase já muito conhecida de Chico Xavier que deveria ser lembrado por todos nós “Ninguém pode voltar e criar um novo início, mas todo mundo pode começar hoje e criar um novo final”
De fato não há como mudar o que passou, mas é sempre possível mudar como as coisas vão terminar, quando erramos em alguma coisa, não basta apenas admitir o erro, é preciso também fazer com que as consequências dos erros sejam as melhores possíveis, e pra isto muitas vezes é necessário acreditar no impossível.

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