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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comer Rezar Amar

 
Foi a grande estréia da semana, e o filme cumpriu bem o seu papel, a história de Lis, uma escritora que resolve depois do fim de um casamento e de um namoro frustrado ir bem busca de si mesma, para isso decide passar um ano fora, neste período decide ir para a Itália onde conhece a boa comida e toma gosto pelo sabor da língua italiana, lá faz amigos que lhe ajuda nesta nova jornada, lá ela também encontra algumas respostas.
Depois de comer muito e engordar um pouco, Lis vai para a Índia, onde pretende se encontrar com Deus, e através da meditação, o que ela busca na verdade é a paz interior, ela busca a si mesma, passa a viver da meditação e lá conhece novos amigos que lhe ensina novas lições, lições que com certeza muda muito seu jeito de viver. Ela tem muita dificuldade com a meditação, principalmente por não conseguir esvaziar sua cabeça, item obrigatório na meditação. Depois de um tempo de tentativas.
Lis, que agora tem o apelido de Sacolão consegue se entregar a meditação e enfim se encontra, tendo então cumprido seu papel na Índia ela vai para Bali, na verdade ela retorna a Bali, já que o filme começa lá, ela volta a Bali para cumprir a profecia de Kitut um xamã que lhe garante que iria viver dois casamentos, um longo e um curto, que perderia tudo o que tinha, mas que recuperaria e que um dia voltaria a Bali para lhe ensinar inglês, e então ele ensinaria a ela tudo que sabia, mas o que Lis não sabia é que encontraria em Bali, Felipe, um brasileiro por quem viria a se apaixonar, mas mesmo apaixonada Lis tem medo de se entregar a esse amor, porque havia feito todas aquelas viagem, passado tanto tempo fora em busca do equilíbrio, e achava que entregar-se ao amor lhe faria perder tudo o que havia conquistado então, é então que Kitut lhe da a maior lição de todas, mas você vai ter que assistir ao filme para saber qual é.
A história é fantástica, e diga-se de passagem real, o filme nos faz refletir sobre nós mesmos e de nossas atitudes, das vezes que abrimos mão de nós mesmo para assumir compromissos pelos outros ou mesmo profissionais, o filme nos deixa claro que as vezes é preciso ser de nós mesmos, e procurar o equilíbrio para ser feliz, mas do que isso, o filme prega aquilo que eu sempre tento dizer, que Deus está dentro de nós, que cada um de nós temos um Deus, que de certa forma somos um Deus.
Uma surpresa agradável é ouvir uma música brasileira na trilha do filme, uma desagradável é ver os personagens brasileiros falar um português todo enrolado.
Aconselho a quem tiver oportunidade e está precisado de refletir um pouco sobre si mesmo, o filme vai ajudar bastante.
Uma ressalva quanto ao tempo de duração, 2h31 torna o filme bem cansativo, embora o filme é bem agradável, mas bem no meio do filme dá vontade de olhar no relógio, mas quando ela chega em bale o filme volta a ficar empolgante novamente.
Já havia postado o trailler aqui, mas para quem ainda não viu pode ver:

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