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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A Rede Social




Eu aguardava ancioso pela estréia de A Rede Social, afinal existem poucos filmes sobre informática, e A Rede Social veio para mostrar que existe história dentro da informática.
Devo confessar, achei o filme genial, e como já disse no twitter assim que sai do cinema, a história é brilhante, mas acho que pecaram um pouco na produção, não gosto de filmes com cenas escuras, gosto de vida, e talvez tenha faltado um pouco disso no filme. O roteiro é fantástico, a forma como a história foi contatada torna tudo muito mais agradável.

O filme começa com Mark Zuckerberg conversando com sua namorada num restaurante, depois de levar o maior fora dela, ele vai para seu quarto blogar, e tem a brilhante ideia (pelo menos para ele) de criar um site de comparação entre as meninas de harvard para ver quem é a mais bonita, o fluxo de acessos é tão grande que derruba o servidor de Harvard e levanta o interesse dos irmãos Winklevoss que vê m mark a pessoa certa para colocar seus planos em ação, o Harvard.com.

O filme é baseado no livro do qual Mark se negou a dar entrevista para o autor, portanto é preciso deixar claro que o filme conta a história sob o ponto de vista de quem foi traído por Mark, talvez fosse um pouco diferente se fosse sob a perspectiva dele.

Fato é que Mark transforma a ideia de Winklevoss na sua ideia e em parceria com seu amirgo brasileiro Eduardo Saverin funda o thefacebook, este foi o primeiro nome da Rede Social, que mais tarde perdeu o the.

Tudo bem, não dá pra dizer que é um filme sobre informática ou mesmo sobre a rede social facebook, o filme é sobre relações humanas, sobre ganhar e perder.

Mark não era um empresario ambicioso em busca de prender usuários numa máquina de ganhar dinheiro, ele se tornar o mais jovem bilhonário da história foi apenas consequencia, Mark eraapenas um jovem com inteligência incomum e uma incapacidade para se relacionar ainda mais incomum, tudo o que ele queria era ter amigos, se relacionar, e usa sua inteligência para isso, mas fazer amigos, como diz o slogan do filme também pode trazer inimigos.

Em certos momentos do filme você tem ódio dele, mas em outros momentos você sente pena, e há alguns ainda em que você o admira, Mark é talvez um dos homens mais instigantes da história da informática, não pela criação do facebook mas por tudo que rolou durante esta criação.

A partir de um certo ponto da história o filme se divide em três partes, a sequencia da história e dois momentos paralelos, os dois julgamentos enfrentados por Mark, um pelos irmãos Winklevoss e outro pelo seu amigo traido Saverin.

O filme mostra a fragilidade dos relacionamentos, mostra que nem sempre ser popular é ser adorado por alguém, e mostra ainda que não é porque você criou algo que todo mundo gosta que você se tornará o herói de todo mundo, para uns Mark é o vilão da história, por mais que ele possa parecer o mocinho, mas dependendo a ótica que você olhar o filme você verá que Mark não é um cara mau e peverso, quando ele rouba a ideia do facebook por exemplo, ele está dando uma de Hobbin Hood, não fosse ele, talvez as redes sociais como vemos hoje não existiriam.

Quem tiver a oportunidade de assistir, não deixe de ir, ainda que você não entenda nada sobre informática, nunca tenha ouvido falar no facebook, como eu já disse, o filme é muito mais sobre relações humanas do que de qualquer outra coisa, é um filme ótimo para refletir sobre que nós somos de verdade.
 
Veja o Trailler:



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